Capitão Nascimento superou as leis da física: caiu para cima.

Postado por Letícia , sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Quem já assistiu ao filme entende porque o tão famoso Capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura, caiu para cima. Fora do comando do BOPE ele assume a função de subsecretário de inteligência. E passa, como o esperado, a combater fortemente o tráfico no Rio de Janeiro. Até aqui não deixa de ser um filme normal. O diferencial começa quando Nascimento descobre que combater o tráfico beneficia outra classe de criminosos: policiais e políticos corruptos.

Não assisti ao primeiro filme, e pra ser sincera quase não assisti o segundo. Não gosto e não suporto (não no sentido pejorativo) filmes como A cidade de Deus, e até assistir ao segundo, Tropa de Elite, que mostram a violência com zoom, o qual nos faz ver todos os detalhes das vidas nas favelas, ou em lugares onde a violência pesada é presente de maneira constante. Talvez essa aversão ocorra devido a experiências ruins com esse tipo de violência que já tive. O Fernando me obrigou a ir ao cinema assistir com ele, e eu, como sou uma namorada legal, fui. Nas primeiras cenas queria fugir daquele lugar, pois as cenas iniciais começam em um presídio, mas, depois, o filme realmente ficou bem interessante.

Através de comentários de amigos, professores (principalmente o Dalberto), e reportagens, é muito fácil perceber que o primeiro filme é bem mais focado em mostrar a violência ocorrendo nas favelas, e o segundo tem como foco mostrar o que, além dos traficantes, gera essa violência. O diretor do filme, Padilha, foi realmente muito corajoso ao nos alertar que quando o assunto é o problema da violência, o buraco é bem mais embaixo e bem mais amplo.

Tropa de Elite 2 nos mostra o problema de uma maneira bem mais macro, o que nos ajuda a perceber que o problema não é apenas os traficantes, ou o comércio ilegal de armas, como muitos achavam. Além de abrir nossos olhos, nos dá a oportunidade, que tenho certeza que todos adoraram, de descobrir um pouco mais da vida pessoal de nosso querido e , talvez,herói, Capitão Nascimento.

Um recado ao Professor Dalberto: Meu lado publicitário não aguentou segurar a criatividade e a oportunidade de divulgar meu blog. Como já ia escrever sobre o filme aqui, achei que pudesse ler no blog mesmo a minha impressão pessoal sobre o filme. Espero que goste.

Wise words!

Postado por Letícia , terça-feira, 26 de outubro de 2010

“You know the world is going crazy when the best rapper is a white guy, the Best golfer is a clack guy, the tallest guy in the NBA is Chinese, and France is accusing the US of arrogance. Need I say more?”

Cris Rock

Déjà Vu!

Postado por Letícia , quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Zapeando pela internet (como sempre que tenho um tempinho livre) encontrei uma curiosidade ligeiramente interessante para quem adora propagandas e afins, como eu. Num blog sobre as eleições, da Folha Online, encontrei um texto que falava sobre certa incoerência nas propagandas eleitorais dos partidos dos candidatos à presidência, PT e PSDB.

Há alguns anos atrás, a propaganda comemorativa dos 20 anos do PSDB, foi a seguinte:

Alguém consegue ver alguma diferença entre o garoto-propaganda do filme acima,do PSDB, do garoto-propaganda utilizado pelo PT no horário eleitoral para o segundo turno de 2010? Dê uma olhadinha:

Interessante, eu diria.

Interesting

Postado por Letícia , quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Masquerade

Postado por Letícia , sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O salão está cheio. Centenas de pessoas com máscaras coloridas dançam, conversam, dão gargalhadas umas das outras. Tratam-se como se fossem conhecidas há anos, quando, na verdade, não sabem nem ao menos o nome verdadeiro de quem lhe faz companhia, por exemplo. Bailes de máscaras são, na maioria das vezes, assim: nunca se sabe exatamente com quem se está conversando.

Temos vivido um constante e imenso baile de máscaras no qual as pessoas camuflam-se quase o tempo todo, com máscaras de todos os tipos: inteligência, beleza, um estilo despojado, uma voz bonita, uma roupa da moda ou um carro do ano. As pessoas têm cada vez mais escondido-se atrás de subterfúgios que as ajudem a adquirir “status”, ou então, a ser aceitas pela sociedade, que as faz, muitas vezes pouco autênticas e sinceras tanto consigo mesmas quanto com as outras.

Se por um lado, ter uma vida moldada nos estilos que a sociedade impõe gera felicidade e bem estar, por outro, é uma felicidade momentânea e que, geralmente, acaba quando surge alguém melhor, um novo modelo de carro, ou uma nova moda. E então, resta um sentimento de incompletude que torna necessário o início do ciclo novamente: moldar-se aos padrões propostos, surgimento de um novo padrão, moldar-se aos padrões propostos, surgimento de um novo padrão, e assim sucessivamente.

E, em meio a esse ciclo vicioso para inserir-se na sociedade, onde está o ser humano como essência? Seus gostos e preferências naturais, sua forma autêntica de sentir-se feliz e realizado? Sim, uma resposta difícil de ser encontrada. O indivíduo tem deixado cada vez mais de realizar suas vontades mais íntimas por medo de ser ridicularizado pelas pessoas a sua volta, de ser excluído do seu círculo de amigos.

No entanto, não deveria ser assim. O ser humano tem que parar de temer ser ridicularizado, excluído, ou então, de ser chamado de antiquado. A sociedade sempre o julgará, esteja ele seguindo ou não suas imposições. Por isso, devemos nos preocupar mais com o interior, com aquilo que nos traz felicidade duradoura, independentemente do meio externo e dos paradigmas impostos pela sociedade. Quando o ser humano conseguir olhar mais para si mesmo como um ser único e independente, estaremos caminhando, certamente, para o final desse baile de máscaras.

Rapidinho

Postado por Letícia , terça-feira, 5 de outubro de 2010


Ando meio sumida, eu sei. Mas provas, provas e mais provas têm consumido todo meu tempo e minha disposição. Alguém sabe onde encontro para comprar dias com 30 horas?

Aproveitando uma palestra que tive sábado passado sobre "Publicidade e Propaganda", me inspirei em colocar algumas propagandas interessantes aqui. Deem uma espiadinha:

Mas minha propaganda preferida, #1 na minha lista, foi uma propaganda criada para a Folha de São Paulo, em 1988. Segue o video.


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