Cars 2: por um triz
Postado por Letícia , sexta-feira, 8 de julho de 2011
Estou enrolando, faz no mínimo um mês e meio,
para escrever alguma coisa pra publicar aqui! Mas antes o tempo não permitia...
Estava lotada de trabalhos e provas da faculdade. E agora estou meio sem tempo de
novo, mas por oooutro motivo: Fernando’s back e estamos curtindo bastante
juntos. Mas como a gente consegue arrumar tempo pra
tudo quando realmente queremos... Aqui estou... a escrever pra esse blog lindo
e com algumas teias de aranha.
E vamos, então, falar de um dos meus assuntos
preferidos: cartoon, animação, PIXAR, Dreamworks. Há umas duas semanas atrás,
assisti “Carros 2”, a décima segunda animação produzida pela PIXAR. Fui com grande expectativa e ansiedade, e talvez seja devido a essa grande expectativa
que no final do filme fiquei com a sensação “Ah, o primeiro é mais legal!”.
O filme parece deixar o Relâmpago McQueen um
pouco em segundo plano e Tom Mate, o guincho, como protagonista. Convenhamos
que desde o primeiro filme, quando falamos de Carros, é dele que nos lembramos
e é com ele que rimos a maior parte do filme. Acredito que essa “troca” de protagonista
foi uma sacada bem inteligente dos diretores e a razão para eu não sair do
cinema pensando não apenas que o primeiro é mais legal, mas também que o
segundo é chato.
O primeiro filme é um filme mais “real”, eu
diria. Acontece em uma cidadezinha, Radiator Spring, cortada pela tão famosa
rota 66, que ligava Illinois à Santa Mônica, onde os carros viviam
tranquilamente até a chegada de um famoso carro de corrida, que coloca a cidade
de pernas pro ar, mas que também, no final das contas, a torna cheia de vida
novamente, como nos tempos em que a rota 66 era intensamente utilizada.Já no segundo filme, há uma corrida patrocinada
por um novo combustível ecológico, Allinol, e por trás de tudo há uma conspiração
pra alguma coisa que não me recordo o que é, e no meio de toda essa bagunça
Mate torna-se um espião por engano e, como sempre, acaba fazendo a maior
bagunça e nos faz rir o tempo todo. No entanto foi exatamente nesse ponto que
considero que eles falharam. Pelo fato de muitos carros tornarem-se espiões,
eles “adquirem” o poder de se transformar em barcos, aviões, mudar de forma, e
blábláblá, e é aí que o filme parece fugir totalmente do propósito d os outros
filmes.
A história e os personagens teriam tudo para uma
animação perfeita e ao nível de todas as outras, que se tornam interessantes
pela sua proximidade com a realidade ainda com certa pitada de magia, como
brinquedos falantes, uma casa que voa através de balões de gás Hélio, ou peixes
raptados em alto mar.
Ainda sim, a estratégia (ou não) dos diretores
de colocar Mate em primeiro plano conseguiu salvar o longa metragem e nos
proporcionar doses de riso na quantidade certa.